inovação

Tecnologia local vai monitorar consumo de energia elétrica da UFSM

Deni Zolin

Foto: Fox (Divulgação)

Uma tecnologia criada pela empresa Fox Solutions, da incubadora Pulsar Agittec, em parceria com professores e alunos da Pós-Graduação em Energia Elétrica da UFSM será inaugurada nesta segunda-feira no campus. É o Sistema Inovador de Gestão e Gerenciamento de Energia Elétrica da universidade, que incluiu a instalação de 60 medidores nos principais prédios do campus, com sistema de envio em tempo real das informações por meio de antenas de rádio. Com isso, na central de monitoramento, é possível acompanhar em detalhes quanto é gasto de energia em cada prédio e em quais horários há maior consumo, permitindo verificar onde é possível fazer ações para evitar desperdícios, entre outras vantagens.

- Com esse sistema, passamos a monitorar 80% da carga de energia de todo o campus e fazer a leitura de consumo detalhada de cada unidade de ensino. Podemos verificar, por exemplo, como está o consumo no Centro de Tecnologia e promover campanhas de conscientização, para reduzir o gasto nos prédios onde há maior consumo, além de analisar o perfil desse consumo e disponibilizar as cargas de acordo com a necessidade - afirmou o diretor do Centro de Tecnologia, Tiago Marchesan, citando que é importante economizar luz, já que a UFSM gasta cerca de R$ 14 milhões anuais.

Sistema de energia elétrica será inaugurado na UFSM

Segundo ele, a startup Fox Solutions já está implantando sistema semelhante na cidade de Tapejara, com medidores em cada transformador de rede. Ao comparar o valor pago pelos moradores de um bairro com a energia consumida, é possível saber quanto está sendo perdido em ligações irregulares de energia feita por moradores. Marchesan ressalta que essas pesquisas são importantes porque estão gerando novas tecnologias de empresas de Santa Maria, como a Fox, e criando empregos na cidade.

Esse sistema de gestão e monitoramento é o segundo projeto de pesquisa e desenvolvimento feito pela UFSM e que está sendo bancado pela RGE, do grupo CPFL, que já investiu R$ 2,7 milhões nos dois trabalhos e em bolsas para os pesquisadores. Além disso, também por exigência da Aneel, a RGE já havia investido R$ 1 milhão para instalar uma usina de energia solar na UFSM.

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